intruso nos arrumos da minha garagem!

Vivam!
Nem imaginam o que tenho passado com um intruso que se enfiou nos arrumos da minha garagem! A cadelita bem farejava naquele sentido, muito inquieta, e o fulano antes de ir para lá tinha, certamente, andado atrás da máquina de lavar roupa e da arca congeladora, porque a Íris metia o focinhito até onde podia e reclamava.
Só quando precisei de ir buscar uma passadeira de trapos aos arrumos é que vi o intruso, um rato cinzento, que me pareceu voador, tal a velocidade com que desapareceu da minha vista. Fechei a porta dessa divisão e telefonei ao marido a pedir que trouxesse "comida" para o bicho. É que o animalzinho devia de ter problemas urinários porque o cheiro já era muito intenso, e todos nós sabemos os problemas graves que a urina de rato pode causar (Leptospirose).
Para cúmulo, eu, que em pequena, nas minhas férias no Alentejo, pegava em tudo o que era animal, inclusivamente cobras de água e sapos, agora não consigo ver um rato que fico logo atrapalhada!
O Marido lá trouxe o "alimento" para o ratito, que espalhou por vários sítios, até que a cadela  veio depositar aos meus pés uma oferenda: o rato, hirto, de patas no ar! Ainda assim não descansei, porque ele poderia ter constituído família. Pedi então à Senhora que vem cá fazer limpeza para calçar luvas e retirar tudo o que estava nessa divisão e colocar no meio da garagem, para eu aproveitar e fazer uma depuração, que faço de quando em vez. Felizmente não apareceu mais nenhum exemplar! Mas as passadeiras de trapos tiveram de ir todas para a máquina, por diversas vezes (a cadela é tão porquinha que não posso ter tapetes normais e tive de os trocar pelas passadeiras, porque ela mal sente um tapete ou passadeira lavada, faz logo um chichi e não adianta de nada todos os truques já tentados, a canídea nasceu porca e há-de morrer assim (já tem 10 anos). Os panos de limpar a casa também foram lavados. Quanto aos sacos de cartão e de plástico, fiz várias viagens até aos contentores da reciclagem...
Uma mantinhas de fazer a caminha da cadela, quando fica reclusa na garagem, em certas saídas nossas, foram para também à máquina de lavar! Enfim, espero bem não receber tão depressa outra visita do género, porque ainda me doem as costas de andar a esfregar o chão com lixívia e líquido amoniacal, que, para agravar a situação me irritaram as vias respiratórias!
Parece que, pelo menos está tudo desinfectado.

bjs