sábado, 29 de janeiro de 2011

sesta



A foto acima ilustra uma sesta da minha neta e da cadelita cá de casa, a Íris!
A pequenota, de 20 mesinhos, tem estado muito constipadita, esta semana, e passou uns dias connosco. Andava muito aborrecida e adormecia ao colo, mas, quando se ia transferir para a cama dela, despertava de imediato e chorava. A solução encontrada foi estender uma manta no chão da sala, que tinha um aquecedor ligado, e tapá-la com um cobertor. Assim já não reclamou e dormiu um bom tempo. A cadela, que tem imensos ciumes da menina, (assim como de todas as outras crianças e até de qualquer canídeo), e, não sendo seu costume aproximar-se dela, parece que se apercebeu de que a Leonor estava doente, e, sorrateira, foi enroscar-se aos seus pés! A tia Du tratou de registar o momento ternurento...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Inverno da Ilha da Boa Vista (continuação)






Voltando à semana passada, e à Ilha da Boavista,  aqui ficam  mais umas fotos:

A árvore que se vê, na primeira, será, segundo o guia que nos acompanhava, um Baobá. É curiosa, esta árvore, com os frutos alongados, e garanto-vos que estava mortinha por colher um, para retirar as sementes, mas não tive oportunidade. Conforme nos foi explicado, no Senegal é considerada uma árvore sagrada, e atinge tamanhos tão grandes que chega a servir de casa, e até de cemitério, neste caso a famílias nobres! Há várias lendas a seu respeito. Tanto as suas folhas, como os frutos e a raíz, são ricos em vitaminas, e servirão para curar algumas doenças. Engraçada a Baobá, pena é que não tenha apanhado o marido distraído, para trazer um dos seus frutos!

Na 2ª foto, podemos ver um bando de aves brancas, cujo nome não percebi,  que tinham estado a tomar banho numa das raras poças de água, posicionando-se depois todas na direcção do sol, a secarem-se.

Parece neve, na 3ª foto, mas é sal!

Quanto à 4ª foto, já estão a ficar com apetite, não? Estes bifes de atum, assados na brasa, num oásis do sul da Ilha, acompanhados por salada, foram os melhores que comi até hoje!

E, na última foto, estou eu, numa das varandas do hotel, com o mar ao fundo...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Inverno da Ilha da Boa Vista




Passámos, eu, o sócio, e uma das filhas, a semana passada, na Ilha da Boa Vista, onde o Inverno é igual ao nosso Verão! Uma infecção na faringe e na laringe, que me atordoou dois dias antes da viagem de ida, fez com que o marido tencionasse cancelar a mesma, mas demovi-o da ideia, e, munida do antibiótico prescrito pelo médico, fui. Não me arrependi. Já conhecia a Ilha do Sal, que não me desapontou, tendo acontecido o mesmo com a Ilha agora visitada.
Deixo-vos umas fotos lá tiradas. A 1ª é de uns pardais que nos visitavam junto às piscinas, chilreando,  a quem eu levava pão do restaurante, com o qual ficavam todos satisfeitos; a 2ª é da praia, em frente ao hotel, na qual fiz caminhadas diárias, de onde trouxe conchas lindas, e, na 3ª figura o casalinho, sentado junto de um lago dos jardins do hotel.
A semana desapareceu num ápice, por artes mágicas, e, quando dei conta estava no Porto, a ser operada à bexiga, (dia 25), encontrando-me agora em recuperação, ou seja, em repouso quase absoluto!
Na verdade, estava bem melhor, em Cabo Verde...

sábado, 8 de janeiro de 2011

São Gonçalinho


Quem conviveu comigo até há poucos (muito poucos) anos, vai ter dificuldade em acreditar que, ontem à noite, após uma viagem horrososa, com muita chuva e acidentes à vista, fui com o meu sócio de há 34 anos, (assinamos o contrato, na sacristia da Igreja da Sé de Aveiro, em Novembro de 1974!), assistir a um espectáculo do Augusto Canário e respectivo grupo! Tivemos, antes, uma breve passagem pela casa dos pais, para ver se estavam bem, comemos umas sandochas de queijo e alface, e lá rumámos até à zona da beira-mar, onde morei largos anos, numa rua que, na época, ainda não era alcatroada, e as crianças brincavam à vontade, porque o trânsito era quase nulo. Conseguimos um lugar de estacionamento no Largo da Igreja da Vera-Cruz, e, apeados, fomos tomar um café ao Gato Preto, no qual não entrava há bastante tempo. Seguiu-se a ida até à capela de São Gonçalinho, o padroeiro daquela parte da cidade, que se festeja agora.
Em redor da capelinha viam-se, no chão, muitos bocados das famosas cavacas, e passavam por nós catadores, levando sacos recheados com esses bolos, e o guarda chuva bem grande!
Para quem não conhece a tradição, aqui deixo uma pequena explicação: As promessas dos devotos de São Gonçalinho, são pagas...em cavacas. Os promitentes levam a quantidade combinada com o Santo até ao topo da Capela, de onde lançam as ditas e os catadores "profissionais" das mesmas vão prevenidos com guarda-chuvas, que abrem e viram ao contrário, para as colectarem em quantidade! Eu cá preciso de comprar cavacas, numa das várias bancas de vendedores, porque a minha cabeça é  deveras sensível e elas são duras!
Às 22 horas estávamos já plantados no Largo da Praça do Peixe, onde permanecemos até à meia noite. Nesse espaço de tempo decorreu o espectáculo, pleno de brejeirice e muito animado, que vi inteirinho, garanto-vos que é verdade!
Ainda tive o gosto de encontrar por lá o meu sobrinho e uns primos, que, caso seja necessário, serão minhas testemunhas!
Hoje, ao contar aos pais, como gostámos do espectáculo da véspera, em que houvera várias concertinas, logo fomos chamados de ignorantes pelo meu pai, que, muito pormenorizadamente, nos disse as diferenças entre acordeões e concertinas. Afinal, sexta-feira, ouvimos tocar acordeões...


 

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