quarta-feira, 16 de junho de 2010

grilos


Hoje ouvi "cantar" grilos, algures num campo de Santa Maria da Feira. Recordei-me que, na altura deles, aparecia um em casa, trazido por alguém que sabia do gosto que nos dava o bicharoco, alimentado a serralha, que, segundo os nossos avós, era a comida ideal para o insecto, ou, na falta dela, a alface. Sempre gostámos muito de animais, eu e o irmão mais velho, e os insectos não eram excepção. Nos passeios ao campo, na Primavera, brincávamos com tudo o que era bicho, e possuíamos sempre um mini-zoo, que a mãe, com a sua infinita paciência, como só uma mãe consegue ter, ajudava a cuidar! Quando tive casa própria, mantive o hábito do grilo, com a condescendência do marido, que, ao cair da noite, fechava a pequena gaiola num armário, porque sentia-se incomodado com o "cantar" do animal, o qual, de manhã, ia para a janela da cozinha e nos brindava com o seu "cri-cri".
Há alguns anos, nem sei bem porquê, perdi esse hábito, e não temos tido nenhum  grilinho a compor música com as asas! Já decidi que, para o ano, arranjarei um, até porque a Leonor estará mais crescidinha, e, tenho o pressentimento de que também vai gostar muito de animais, basta ver a reacção de alegria quando vê a Íris (a cadelita cá de casa), o Ponto (o nosso canário), e a Mimi (a gata dos bisavós maternos). Também gostará de observar um grilo, né?

1 comentários:

Susana Neves on 17 de junho de 2010 às 14:32 disse...

Deixa lá o grilo. A sério, a Leonor continua a gostar de ti, mesmo sem esse bichinho "adorável"

 

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