segunda-feira, 24 de junho de 2013

Não são "coitadinhos", os indivíduos portadores de deficiência


É com tristeza que verifico haver ainda muitas pessoas catalogarem os indivíduos portadores de deficiência como uns "coitadinhos", a quem se dirigem como se estivesse perante uma criança!
A propósito  dessa lamentável situação, foi-me contado um caso, que embora pareça anedota, é verídico, e a pessoa que o relatou assistiu ao mesmo.
Num encontro de alunos universitários, uma senhora detentora de mentalidade obtusa, para não lhe chamar outra coisa, perguntou a um desses alunos, com um currículo brilhante, e com paralisia cerebral, que se desloca em cadeira de rodas, e leva uma vida normalíssima, dentro dos condicionalismos da sua doença: "o senhor já nasceu assim?", ao que o rapaz, de imediato lhe respondeu: "por acaso não, nasci mais pequeno e sem dentes". Risada geral de quem ouviu a pergunta idiota e a sábia resposta; ao que parece, a senhora emudeceu...e desapareceu...

sábado, 22 de junho de 2013

O meu canário


Há cerca de 13 anos, fui com o marido a uma pequena loja de animais, e viemos de lá com uma gaiola, dentro da qual estava um canário; era lindo, cinzento e vermelho escuro. O vendedor avisou-nos que o passarinho podia estranhar a mudança e levar algum tempo até começar a cantar, e até se propôs a trocá-lo, caso não cantasse. Fomos a pé para casa, levando o marido a gaiola na mão. Íamos a meio do caminho, e, perplexos, começamos a ouvir um canto melodioso do nosso "Ponto", ou "Pontinho", nome atribuído ao canário! Há dias, partiu o nosso cantor. Penso que tinha ultrapassado o tempo médio de vida dos pássaros da sua espécie. Deixou-nos um vazio, mas a certeza de que foi muito mimado por toda a família. Já não te posso levar a folha de alface, como de costume, Pontinho...

sexta-feira, 21 de junho de 2013

No Alentejo, somos todos primos!


É mesmo, os meus pais são  alentejanos, dos arredores de Portalegre, de onde saíram cedo, por voltas da vida, vindo a desaguar em Aveiro, após terem residido noutros locais. Nas freguesias da naturalidade, deixaram família, e, desde pequena, quando ia passar uns dias de férias, era tratada, muito bem, aliás, por "minha prima", e convidada a sentar-me à mesa e comer, nas casas dos "meus primos", uns  eram primos dos meus pais, e outros a quem perdi o grau de parentesco; tudo gente simples e genuína, sendo que levavam a mal se eu dissesse que não tinha fome! Atualmente, desloco-me raramente à minhas raízes, embora goste imenso de lá voltar;  hoje não o fiz com com agrado. Faleceu uma prima da minha mãe, por quem sempre nutri muita ternura, que me era retribuída, quer por ela, quer pela sua família. O Alentejo, nesta altura do ano, ainda está vestido de muitas cores, resultado das flores campestres que aparecem na primavera, e foi a paisagem que me animou, porque, de resto, vim frustrada. Enquanto o  marido, mãe e tia foram à capela mortuária, e  ao funeral, eu fiquei no carro. Porquê?  Graças às minhas crises pânico ansiosas. Raios...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Flores de Óbidos




Na impossibilidade de trazer comigo as flores que, nesta época, inundam Óbidos, dando-lhe um colorido especial, captei estas fotos, na visita feita ontem. As nossas idas a este belo local histórico, são recorrentes e deixam sempre vontade de voltar! A seguir a Óbidos, espera-nos  peixe fresco, assado na brasa, em Peniche, e, desta vez, como o tempo a isso convidava, fomos à praia do Baleal, de onde o vento se tinha ausentado...
Faltava-me citar a apreciada ginjinha de Óbidos!
 

Praia da Barra


(eu, e a mais nova da minha  ninhada, no paredão da praia da Barra - 2013-6-04)
 
Pois é, por muitas voltas que a minha família dê, uma delas é, sem qualquer dúvida, às praias da região, Barra, Costa Nova, Vagueira. Desta vez, acompanhada da filhota mais nova, radicada em terras escandinavas, agora de férias. Quando não há muito vento, percorremos o paredão da praia da Barra, damos a volta ao farolim que está no final, e, de regresso, poisamos numa das simpáticas esplanadas da entrada: é um ritual, quase obsessivo, e, quem conhece bem a zona, entende o que estou a dizer...
 
 
 

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