terça-feira, 29 de junho de 2010

Zezinho


Fomos tratados desde sempre, pela família e amigos mais íntimos, por diminutivos: Zezinho, Baninha e Bilo, o meu irmão mais velho, eu e o "caçula", e ainda hoje é assim!

Faz hoje 55 anos que nasceu o Zezinho (José), que uma doença terrível retirou do nosso convívio, deixando-nos uma saudade tremenda.

Zezinho, costumava telefonar-te para te felicitar pelo teu aniversário...agora dedico-te um post neste meu cantinho, mas não estou a conseguir transmitir o que sinto e quero escrever, de maneira que vou ficar por aqui. Vou só repetir o que sinto e digo muitas vezes: só morre quem é esquecido, e não é o caso, certo?

a Tita e a sua pintura


Conheço a Tita Costa de alguns encontros de tricot em público, no Porto. Sabia que nos seus vários interesses estava contemplada a pintura, mas ainda não tinha visto nenhum dos seus quadros. Tapeçaria, sim, já me tinha passado pelos olhos, que aprovaram os trabalhos, na época a decorar uma montra, na Rua de Ceuta, no Porto.

 Hoje chegou a vez de observar uma exposição da sua pintura. Sinceramente não fiquei surpreendida, mas antes deliciada! Muitos dos quadros foram cedidos pelos actuais proprietários, acompanhados de comentários, comentários esses consentâneos com a pintura em si e com a artista.
O primeiro quadro que vi absorveu-me a atenção...revi-me nele! A Tita tinha-se representado juntamente com  a sua família mais directa. Fez-me recuar à minha infância, quando desenhava "o meu mundo", constituído pelos meus pais, os meus dois irmãos e eu. Não estou a comparar os meus gatafunhos de criança com o quadro da Tita, mas a verdade é que o mesmo me fez recordar essa época em que ainda não sentia tremenda saudade de ninguém desse "meu mundo", porque os seus elementos estavam cá todos!

Parabéns Tita. Continua a pintar com essa candura que te caracteriza (eu já suspeitava), afinal estou numa idade,  calejada pela vida, em que  será difícil enganar-me quanto ao carácter de alguém, certo?

Escadas


Ontem esteve a netita cá em casa, qual raiozinho de sol que aquece o nosso coração! Está naquela fase das descobertas, sendo que uma das últimas e que lhe dá grande alegria é subir e descer degraus de escadas! Notem que a miúda ainda se agarra às nossas mãos para andar, penso que por pouco tempo, porque já tem dado uns passitos sozinha, com a nossa supervisão. Tive então uma aula de ginástica, sem qualquer custo monetário, o que não é comum nos dias que correm, certo?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

tricot e boa notícia...


Não tive ocasião de vos contar que a minha tarde de sábado passado foi passada "a correr", encontrando-ne, no entanto, sentada durante cerca de 3 horas, rodeada das minhas colegas tricotadeiras em público, no Porto, com as nossas agulhas, fios, livros e revistas, e tive a agradável surpresa de ver o grupo aumentado com dois elementos masculinos, os primeiros a participar e muito empenhados na matéria!
Tarde calma, aconchegante, em que, entre conversas e "agulhadas", beberiquei dois chás (ando a portar-me lindamente neste capítulo da ingestão de líquidos!). Parece-me que, depois de ver tantos xailes vaporosos, terei de tentar fazer um, a começar brevemente, para não perder a embalagem! A parte negativa do encontro é que passou depressa demais, eh!eh!eh!.

Hoje recebi uma óptima notícia, a melhor de há muito tempo (excluindo as relacionadas com a neta, a sobrinha-neta e afins). Andava insegura, ansiosa, a aguardar pela mesma, que tardava, mas hoje, felizmente, chegou. 
Apesar de tudo ainda há boas notícias, certo?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

encontro de tricot em público, no Porto, amanhã!


Já "pulei" tantos encontros de tricot em público, por motivos vários, que sinto falta dessas tardes que acabam logo no início, (pelo menos é a sensação que tenho)!
Amanhã penso conseguir juntar-me ao grupinho que, "artilhado" com as suas agulhas, fios, revistas e livros, cujo tema não poderia ser outro que não o tricot e o crochet, se reúne num espaço muito agradável, do qual já vos falei noutro post - o Magnus Coffee.
Já orientei tudo no sentido de comparecer a esse convívio de crochetadeiras. Espero que não surja nenhum imprevisto que o impeça. Não convinha nada, né?

quinta-feira, 24 de junho de 2010

parabéns Carolina!


Nasceu hoje uma pequerrucha, a Carolina, neta de uma amiga nossa. Para ela e toda a famíla muitas felicidades e que o futuro lhe seja risonho!
Desejo que a avó recupere a saúde, que tem andado muito abalada, tendo começado ontem tratamentos de químio. Força minha amiga, para venceres a doença!

Hoje ficámos por casa. Passei grande parte da manhã a preparar legumes trazidos da horta da anfitriã da festa de São João, o que é da praxe! Vimos da festa acompanhados por hortaliça e flores, cuidadosamente cultivados pela Teresinha de Jesus! Já está tudo escolhido, lavado em água com vinagre e em seguida com água simples, bem seco com panos de algodão, divididos por doses, no congelador (espinafres, bróculos, feijão verde (vagens). Só as alfaces é que estão na gaveta dos vegetais. As flores estão nas jarras, em água com umas gotinhas de lexívia! Aproveitei o dia também para lavar roupa, que já está seca e, tudo o que não precisa de passar a ferro, já foi para as gavetas.

Sabe bem, ter a vidinha doméstica orientada, né?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Santos Populares


Cá estamos a preparar-nos para a noite de São João!

 Nesta época não dispenso o vaso do manjerico cá em casa. Quanto à "noitada", há longos anos que é passada em casa de uns amigos, que têm muito espaço, e é lá que são assadas as sardinhas, as febras, o entrecosto, os pimentos, tudo isto comido com broa e regado com vinho, verde ou maduro, consoante o gosto de cada um, e por uma espécie de sangria, feita na altura. Seguem-se o caldo verde e as sobremesas. À meia-noite faz-se subir o balão! É desta maneira que celebramos o Santo da região. Há o núcleo duro, que só falta pontualmente e por motivo de força maior, e há aqueles que vão aparecendo, e ficam aderentes ao grupo, outros não tornam, porque preferem ir para a festa rija, no Porto. Este ano, parece que só os casais do núcleo é que vão participar na nossa festinha familiar!

Gostos, né?

domingo, 20 de junho de 2010

Anúncios que erradicava...se pudesse!


Há duas espécies de anúncios, que abomino, por causa dos efeitos nefastos que causam na nossa sociedade, e, que têm vindo a proliferar na imprensa, quais plantas infestantes nos campos de cultivo!
Estamos a ler um jornal e, quando damos conta, lá estão os "dotados" de poderes curativos para todo o tipo de maleitas que possam afligir o cidadão comum. E, oportunistas, sem escrúpulos, vão conseguindo fragilizar ainda mais, as pessoas que, precisamente por já se encontrarem desesperadas, recorrem aos seus préstimos!
Além destes "queridos  videntes" e afins, temos ainda de gramar com uma gama variada de ofertas de sexo, tão bizarras que,  tornar-se-iam até hilariantes, se não soubéssemos das consequências funestas que podem produzir. Um dia destes estava um menino de uns 6, 7 anos, no café, a inquirir a mãe, sobre uma matéria dessas, que lera, enquanto a progenitora tinha ido pagar ao balcão!
São 2 tipos de anúncios que erradicava...se pudesse, né?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

grilos


Hoje ouvi "cantar" grilos, algures num campo de Santa Maria da Feira. Recordei-me que, na altura deles, aparecia um em casa, trazido por alguém que sabia do gosto que nos dava o bicharoco, alimentado a serralha, que, segundo os nossos avós, era a comida ideal para o insecto, ou, na falta dela, a alface. Sempre gostámos muito de animais, eu e o irmão mais velho, e os insectos não eram excepção. Nos passeios ao campo, na Primavera, brincávamos com tudo o que era bicho, e possuíamos sempre um mini-zoo, que a mãe, com a sua infinita paciência, como só uma mãe consegue ter, ajudava a cuidar! Quando tive casa própria, mantive o hábito do grilo, com a condescendência do marido, que, ao cair da noite, fechava a pequena gaiola num armário, porque sentia-se incomodado com o "cantar" do animal, o qual, de manhã, ia para a janela da cozinha e nos brindava com o seu "cri-cri".
Há alguns anos, nem sei bem porquê, perdi esse hábito, e não temos tido nenhum  grilinho a compor música com as asas! Já decidi que, para o ano, arranjarei um, até porque a Leonor estará mais crescidinha, e, tenho o pressentimento de que também vai gostar muito de animais, basta ver a reacção de alegria quando vê a Íris (a cadelita cá de casa), o Ponto (o nosso canário), e a Mimi (a gata dos bisavós maternos). Também gostará de observar um grilo, né?

terça-feira, 15 de junho de 2010

dia mundial do tricot em público/encontro anual dos "charruas"


dia mundial do tricot em público/encontro anual dos "charruas" (1975)

Dois eventos, a que gostaria de estar presente, marcados para o mesmo dia...em cidades diferentes!

Ganharam os "charruas", porque, embora aprecie imenso o grupo de Tricot em Público, no Porto, no qual fui tão bem acolhida, conheço os meus amigos da "ERAC" desde os 18 anos, além de que são amigos comuns do marido! Temos tido convívios extraordinários, graças ao "núcleo duro" a quem cabe a tarefa de os organizar, e tem funcionado muito bem. Lá estaremos, no próximo fim de semana!

Vou tentar comparecer no próximo encontro mensal do Tricot em Público, no Porto, porque já sinto saudades, e, por motivos vários, tenho andado ausente dos mesmos, nem sempre podemos estar onde queremos, né?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

violência crescente


Estive a ler uma notícia, que foca a volência crescente, com a qual nos deparamos no dia a dia, e, que, segundo parece, por estudos efectuados, prevê-se que, com o aumento da temperatura, provocado pelas alterações climáticas, relacionadas com o aquecimento global, se avolume ainda mais!
Na mesma notícia vêm conselhos a seguir, designadamente quando se sai de férias, (quem ainda pode fazê-lo), para que a solidão das casas não dê nas vistas dos amigos do alheio. Mas afinal, quantos assaltos a residências, alguns bem bárbaros, não se têm verificado, sem haver ausências?
E a crise social que grassa por aí, também não ajuda nada!
Dá que pensar, né?

domingo, 13 de junho de 2010

Ponte de Lima


O avô paterno da nossa neta, a Maria Leonor, completou hoje 60 anos e resolveu festejar o aniversário com um almoço em Ponte de Lima, tendo-nos convidado. O dia esteve lindo, propício ao passeio, que se revelou magnífico, já que fomos dar com a cidade em festa e com uma feira de velharias enorme! O arroz de serrabulho e os rojões (que queriam que lá comêssemos?) estavam muito honestos, sem gorduras excessivas e ficámos bem servidos com o almocinho. Lembrei-me que, da última vez que estive por aquelas bandas, tinha colectado poejos, à beira-rio, de maneira que fui procurá-los e lá se encontravam à minha espera! O carro ficou perfumado e tenho-os em água, para os transplantar amanhã, na minha pequena "selva". É uma planta que não requer grandes cuidados, gosta é de muita água. Terei de arranjar uma rede, ou coisa do género, para tentar evitar que a Íris lhes chegue, porque, até agora, sempre que consigo  poejos no canteiro, a cadelita resolve comê-los!
E eu, com as minhas raízes alentejanas, aprecio imenso utilizá-los em várias preparações culinárias, gostos, né?

sábado, 12 de junho de 2010

Ida a Massarelos


Sendo véspera do dia dedicado a Santo António, após um jantar em Matosinhos, constituído por sardinhas, no restaurante do costume, decidimos rumar até Massarelos, lembrando-nos que, nesta época, em 2009, havia  animação promovida, pela Junta de Freguesia local. Chegados lá, estava o coreto vazio e, na esplanada onde tomámos café, perguntámos à senhora que nos atendeu, se haveria alguma actuação ainda hoje. Respondeu-nos, tristonha, que "infelizmente", só a partir do dia 18.
À falta de espectáculo, demos um passeio a pé, à beira do rio, deixando para trás a esplanada sem clientes, sendo que, no ano transacto, estava repleta de vida...sinais da crise, né?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

correu-me bem o dia!


Correu-me bem o dia, apesar da garganta algo "arranhada", a ameaçar que vai passar a doer, mas vou já tratar-lhe da saúde, com um "chá" de casca de limão e uma colher de mel. Penso que ajudará a acalmá-la!
Levantei-me cedo, e, mesmo assim não consegui concretizar metade das tarefas que tinha em mente. O tempo escoou-se a uma velocidade feroz. Fiquei mesmo admirada quando vi as horas, agora! Estava a pensar começar um trabalhinho de artesanato, mas parece que o projecto vai ficar adiado. Há que ir estender roupa e tirar a louça da máquina. Tarefas ingratas, mas necessárias. É que, para amanhã, parece que os minutos já estão contados. Há que ir até casa dos pais, fazer uma visitinha, e, atrás dessa visita, pressinto que se seguirão outras tarefas.
É tão bom ter família para visitar, né?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

brinquedos


Estive  só com a Leonor, parte do dia de ontem, em Alfena. Está reguila como qualquer criança da sua idade, que seja saudável! Ainda continua com vestígios da rinite, mas nada demais. Tem brinquedos didáticos, adequados aos seus quase 13 meses, brinquedos demais, talvez, na casa dela. E, embora cá também tenha alguns, imaginem o que a distraíu durante muito tempo, divertidíssima, "a tocar tambor" com as duas mãos...foi um garrafão de água, vazio, que fez as delícias da miúda, assim como um tacho pequeno, de cobre! Consegui fazer o almoço, com a neta, bem disposta, sentada numa manta, na cozinha,  no canto oposto ao do fogão, por via das dúvidas, com a T.V. no canal 2, onde se podiam ver bonecos animados e tive direito a um concerto grátis, formidável, né?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

meteorologia versus pachorra


Não há pachorra para quem, não arranjando assunto de interesse para dialogar, diga: "está tão mau tempo, não está?", como se fosse uma tragédia a chuva miudinha que caía esta manhã! Quando está calor, essas pessoas queixam-se do mesmo e perguntam: "está calor demais, não acha?"! Enfim, a meteorologia serve-lhes de tema para longos discursos, quando encontram interlocutor que lhes dê troco. É ouvi-las divagar sobre a chuva, o sol, o vento e afins. Adoptei o costume de responder, quando interpelada nesse sentido, que "o tempo que se faz sentir, está dentro de nós", e digo-o com convicção! É que não tocam sequer nas  catastrófes da natureza, que vão acontecendo por esse mundo fora, e que, infelizmente não são poucas. A sua preocupação  resume-se apenas e só à indumentária que querem vestir e não se coaduna com o "tempo do dia"! O facto de terem de pegar num guarda-chuva em Junho torna-se um verdadeiro drama. Um guarda-chuva em meados de Junho, onde é que já se viu? E o cabelo, modelado pelas zelosas funcionárias do ramo, que fica "estragado" com a humidade? Outra situação deveras escabrosa, né?

terça-feira, 8 de junho de 2010

recolha da água da chuva


Retornou a chuva, há que a aproveitar!

Pus as plantas de interior no pátio, durante um bocado, para ficarem livres do pó (ai o velhaco do pó, que, é  minha firme convicção, pela experiência quotidiana, quanto mais se limpa mais ele prolifera!
Coloquei também no pátio, para recolha da água, duas vasilhas de plástico, cujo conteúdo servirá, consoante a quantidade, para a gaiola do canário, para a taça da Íris (a minha cadela), as tartarugas, o ferro de engomar e para o que mais me aprouver.

Sei que já postei neste cantinho sobre a matéria em questão, mas resolvi tocar novamente no assunto, porque afinal há pequenos gestos que fazem a diferença, né?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Saúde ou falta da mesma...


Queria partilhar convosco situações, ocorridas esta manhã, relacionadas com saúde, ou, mais propriamente, falta da mesma. Isto, porque todos os dias se tem conhecimento, designadamente através da comunicação social, de procedimentos menos correctos, por parte de profissionais de saúde. Ora, quando se é atendido com profissionalismo e cortesia, encontrando-nos fragilizados, por doença nossa ou de um ente querido, entendo que também devemos de passar a palavra, para que se saiba que "há de tudo, como na farmácia", na área da saúde, em Portugal.
Tenho uma pessoa amiga, que foi sujeita recentemente a uma cirurgia ao intestino, tendo ficado ostomizada. Vê-se perante uma situação para a qual não estava preparada (e quem estará?), consequentemente cheia de dúvidas. Ligou-me, algo desorientada, e eu não soube esclarecê-la. Tratei de pesquisar na net e encontrei um local, para o qual telefonei. Fui atendida com eficácia, amabilidade e profissionalismo. Muito obrigada, Srª Enfermeira I....., do Gabinete de Estomaterapia do I.P.O. de Coimbra!
A outra situação ocorreu no Centro de Saúde de Alfena, onde tenho a minha enfermeira de família, que é um espectáculo, sendo que até me esqueço (um pouquinho) que tenho fobia a agulhas...
Não é tudo mau, né?

domingo, 6 de junho de 2010

Onde andam as nêsperas (ou magnórios), docinhas?


Encontro-me a tomar um "chá", divinal, de menta, trazida por uma das filhotas de um mercadinho de rua em Marrocos, que me perfumou a cozinha. e dei por mim a interrogar-me: "onde andam as nêsperas (ou magnórios), docinhas, com pedrado e não calibradas, que comia há uns anos atrás? Isto, porque comi hoje um desses frutos, agradável à vista, de pele muito regular, mas sensaborão, tanto que nem peguei em nenhum dos outros que se encontravam na fruteira, todos de igual tamanho, sem sombra de qualquer mancha na pele!
Desde sempre que, em casa, lhe chamámos nêsperas e, só quando vim para os lados da Invicta cidade soube que, por aqui, dão-lhe o nome de magnórios. É curioso como, de região para região, varia o vocabulário! Tenho até uma história engraçada, sobre o assunto, passada com um familiar, que, vindo de Coimbra, perguntou a uma vendedora numa praça aqui do Norte o preço das nêsperas, e, a senhora, muito ofendida, retorquiu-lhe: "nêspera tem a sua mulher ao fundo da barriga", resposta essa que "ficou" na família e, de vez em quando, lá vem à baila. Certo é que continuo a interrogar-me: "onde andam as nêsperas (ou magnórios), docinhas...?".

sexta-feira, 4 de junho de 2010

chegou a almejada bateria da máquina fotográfica!


Chegou a almejada bateria da máquina fotográfica!

Veio trazida pela Chronopost, à hora marcada, entregue por um funcionário simpático, e, por estes dois factores, os meus parabéns a esta empresa sedeada em Alfena, sim, porque pontualidade e simpatia, são qualidades algo arredadas do dia a dia. Quantas vezes tenho ficado horas e horas à espera de, por exemplo, quem ficou de vir arranjar um electrodoméstico (os velhacos dos meus electromésticos teimam em avariar constantamente)! Quanto à simpatia, não gosto de servilismos, mas  falar com alguém que tenha um semblante sorridente, cativa-me. Sorrir, por enquanto ainda não paga imposto, né?

Agora tenho um novo desafio a vencer, que é o de lidar com a máquina fotográfica. Não tenho grande aptidão para o efeito, mas, por outro lado, tenho tantas coisas a que gostaria de tirar fotos, que sei que vou conseguir. Será desta que o meu blogue sobre artesanato, vai ter continuidade? Parece que vai mesmo! E o blogue de culinária, complementado com fotos, também sairá mais apelativo, certo? Mesmo o "conversaqui" melhorará com a introdução de fotografias, tiradas pela titular do blogue, euzinha mesmo!

Esperem para ver...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

divagações (continuação)


Vou transcrever mais uma parte de umas divagações minhas, escritas num bloco, durante a viagem recente a terras Suecas.
"Há um pormenor desta viagem, que me marcou muito, pela positiva (sabe mesmo bem sentir-me marcada, pela positiva!). Tivemos um intervalo de umas horas, entre dois voos, em Bérgamo, desconhecida para mim e para o meu marido, mas já  descoberta pela filhota que nos acompanhava e nos dizia que era impensável não visitarmos a parte histórica da cidade. Lá fomos e realmente fiquei deliciada. Aqueles pavimentos, nem consigo descrevê-los, só aconselho que, quem não conhece dê um pulinho até lá. Os monumentos são magníficos e o capuccino tomado numa esplanada local foi o melhor que tomei até hoje, se bem que só muito esporadicamente tomo essa bebida, mas encontrava-me  em  Itália... era forçoso tomar um, né?
A Joana é uma boa cicerone,  até me convenceu a andar de funicular.

E lá vou eu deixar a filha Benjamim em terras Escandinavas, onde se encontra já algum tempo, dando um pulinho a Portugal, sempre que possível. O ninho paterno anda tão despido! As filhas só passam por ele "em trânsito". Aprenderam a "voar" e andam a construir os seus próprios ninhos, como é natural, mas, quando as tenho por perto, como aconteceu no baptizado da Leonor, onde se juntaram as três, sinto-me muito feliz. Penso que também é natural, né?
Estou na sala da recepção do hotel, gatafunhando, como diz o meu marido e vou também reparando nas pessoas que vão aparecendo, muitas delas descalças. É curioso como os hábitos são tão diferentes de País para País. Aqui, ao entrarem em casa, neste caso no hotel, tiram o calçado, ficando só em meias. Ao lado está a sala das refeições, self-serving, e lão andam eles, na maioria descalços!"

Por hoje, fico-me por aqui. Mas o caderninho acompanha-me sempre e penso dar continuidade às transcrições dos meus apontamentos, aqui neste cantinho. Desculpem os erros gramaticais e até de grafia (que horror), mas vou tentar recuperar a minha boa redacção, sim, porque eu redigia sem lapsos, só que já há muito tempo!






Voltou a rinite da Nôr!


Voltou a rinite da Nôr!
Ontem à noite os papás tiveram de lhe aplicar nebulizações e a pequena fez-lhes saber que não estava em condições de ir socializar com os amiguinhos do Infantário. A mamã, sua porta-voz, telefonou hoje, cedinho, para vir ficar com ela. E cá me encontro, com a amiga que quase sempre me acompanha. Neste momento a miúda está muito sossegadinha e calada...a dormir a sua sesta. Até então foi para aqui um desacato que nem calculam! Tenho os tímpanos seriamente afectados, mas, por certo, será uma situação temporária. O "cão" continua teimosamente a trincar-me a lombar. É que a menina continuou com o filme de ontem! Grita ao mudar a fralda, altura em que aproveita para nos pontapear, grita quando é contrariada, e tem de o ser bastas vezes, grita porque não quer beber água, nem comer, situação estranha, é a primeira vez que lhe escasseia tanto o apetite; noutras situações em que se encontrava doentita, felizmente poucas, conseguia sempre dar-lhe de comer!  Mas estou aliviada porque até ao momento que que caíu nos braços de Morfeu, não veio ninguém tocar à campainha, inquirir sobre eventuais maus tratos infantis! Felizmente não tem tido temperatura e o narizito necessita constantemente de ser assoado, sinal de que o soro fisiológico, colocado muito a custo, está a ajudar.
A colecção de presépios da princesa-rainha, que a mamã lhe iniciou e os livros do papá, que gosta tanto deles, tiveram de ser desalojados para um local inacessível à Leonor, que, embora ainda não caminhe, anda sentada, com as perninhas "à chinês" e a mão esquerda a ajudar, qual remo, e, desse modo, alcançava os preciosos presépios e os idolatrados livros!

Está a crescer, a nossa garota! A sua roupita vai levar uma volta, para que se possa arranjar espaço para a que lhe serve, e é muita. já que no aniversário e no baptizado foi presenteada com vestuário bem fixe, e para encaminhar para outras bebés, mais pequenas, aquela que já não pode vestir. Na família foi sempre prática corrente ceder-se a roupa que está em bom estado e que, por qualquer motivo, não usamos, a quem dela necessita, e queremos transmitir esse hábito à Nôr, o da partilha!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Estou atordoada!


Estou atordoada e também semi-entrevada, com dores na coluna (lombar e cervical). Não, o atordoamento não está relacionado com as vertigens que me atacam de quando em vez e as dores na coluna, que é tão sinuosa como aquelas estradas recheadas de curvas e contra curvas, atormentam-me quando faço algum esforço físico!
Ora, o estado precário em que me encontro deve-se ao facto da neta ter ficado constipadita, e com temperatura (ontem), tendo a mãe sido chamada ao infantário para recolher o seu rebento! E assim fui convocada para ir tomar conta da miúda, porque afinal não é só ser detentora do título de avó, há que  cumprir os deveres inerentes a essa função, e afirmo-vos que é o melhor que nos pode acontecer: ser avó!
A temperatura da neta manteve-se normal, só os olhinhos remelados e as "velas constantemente acesas" no narizito é que denunciavam a  sua constipação ou virose, não sei bem (agora, pelos vistos, não há constipações como antigamente, mas sim viroses).
O problema maior é que a pequena, com os seus 12 meses e meio, está naquela fase das descobertas. Quando contrariada, o que acontece muitas vezes, grita como uma possessa. Estive sempre à espera que alguma Entidade Policial tocasse à campainha, alertada por um morador mais zeloso, do prédio, que pensasse haver maus tratos infantis (com as notícias que são propaladas todos os dias, as pessoas andam alarmadas e não me admirava nada), mas tive sorte e não me apareceu ninguém a quem tivesse de convencer que os gritos que a pequena emitia, deviam-se unicamente ao facto de eu não a deixar desmantelar a casa aos papás, como ela queria fazer. Houve períodos em que me passou pela cabeça que a criança teria futuro a implodir edifícios! Com os olhos sempre em cima da menina, para não se magoar, não pude evitar que, com os seus movimentos super rápidos, rapasse um comando de T.V., de cima da mesa, e o tentasse comer! Houve uma altura em que se portou lindamente...a da sesta! Para lhe mudar a fralda é um filme. Eu de joelhos no chão, qual penitente, e ela deitada (à força) no sofá, assemelhando-se a uma contorcionista circense e gritando sempre. Com jeito, tentando distraí-la, como se isso fosse possível, tentava fazer a operação, que vos poderá parecer simples. Com aquela mãozitas irrequietas arrancava as partes das fraldas que colam, e lá tiveram de ir umas quantas fora, por utilizar. Ponderei a hipótese de a deixar sem fraldas, mas não me pareceu viável, porque iria sujar-se toda e a casa, além de desarrumada também ficaria conspurcada. Descartei essa idéia e, com muita persistência, fui conseguindo colocar-lhe as fraldas, assim para o torto...
Como a Leonor transpira bastante, e constipada ainda mais,  fui-lhe trocando a roupa. Ficou um montinho que parecia ser de um grupo chegado de um acampamento de uma semana! Os olhitos lindos iam sendo limpos com gaze e soro fisiológico e aquele nariz de boneca assoado com toalhetes.

Estou sentada, com as pernas elevadas, apoiadas numa cadeira, portátil no colo, a pensar se amanhã conseguirei caminhar, eh!eh!eh!
As outras filhotas que se despachem a arranjar bebés, para ver se ainda consigo colaborar no seu crescimento; eu bem lhes vou dizendo...

As melhoras Nôr. Se amanhã precisares de mim estou aí caída, sua matreira!


 

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