domingo, 24 de novembro de 2013

Míscaros



Com o Outono chegam os míscaros, a quem dão outros nomes, consoante a região do país. Cá por casa são muito apreciados, de modo que estive hoje a preparar uns, nascidos em pinhais de terra arenosa e vendidos na Costa Nova (Ílhavo). Vinham cobertos de areia e exigiram-me algum tempo até chegarem ao ponto em que figuram na foto acima, após o que foram imersos em água com rodelas de limão, água essa mudada várias vezes, e, esta noite, continuarão cobertos de água com limão; este último permite que os cogumelos não oxidem.
 
Amanhã serão cozinhados, para nosso deleite!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia Mundial da doença pulmonar obstrutiva crónica





(imagem retirada da net)




20 de Novembro - Dia Mundial da doença pulmonar obstrutiva crónica

A propósito desta temática, passo a transcrever um pouco da matéria constante na Wikipédia:

"Doença pulmonar obstrutiva crônica (abreviada por DPOC) é uma doença crônica, progressiva e parcialmente reversível que acomete os pulmões e tem como principais características a destruição de seus alvéolos e o comprometimento dos restantes. Ocorre com mais frequência em homens mais velhos e fumantes. Pessoas que tiveram tuberculosetambém podem desenvolver a doença.
Os principais sintomas dos pacientes são a limitação do fluxo aéreo (entrada e saída do ar), principalmente na fase expiratória, a dispneia (falta de ar), a hiperinsulflação dinâmica que leva ao encurtamento das fibras musculares do diafragma, fadiga muscular, insuficiência respiratória entre outros.
Os principais fatores desencadeadores da DPOC (enfisema e bronquite crônica) estão relacionados principalmente ao tabagismo, seguido de exposição passiva ao fumo (pessoa que vive junto com o fumante), exposição à poeira por vários anos, poluição ambiental, e até fatores genéticos nos casos que se comprova a deficiência de enzimas relacionadas à destruição do parênquima pulmonar (estruturas dos pulmões)"

Para reflectir, e ir diminuindo o nº de cigarros diários...até acabar com esse vício tão nocivo!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Espectáculo Outonal


    Passei hoje por estas folhas, pintadas pelo outono, com cores fabulosas, que são verdadeiras obras de arte da natureza! Muitas já se desprenderam dos caules, e todas as outras, aos poucos, irão cair. Na próxima primavera, os caules, nus, começam a vestir-se com pequenas folhas verdes, que crescerão, sendo que, no outono seguinte transfiguram-se, deixando a cor com que nasceram, para ficarem como estas, das fotos. É o ciclo da vida...

sábado, 16 de novembro de 2013

Hortas




(imagem retirada da net)


Vamos deixar aqui hoje umas indicações sobre o que fazer nas hortas, nesta época, já que  há muitas pessoas, que, embora nunca tenham tido contacto com a agricultura, começam agora a cultivar a sua própria horta, pequena ou não.

No Norte:

Semear: alface, beterraba, cebola, chicória, couve galega, nabiças de grelo, nabo redondo e rabanete.

Transplantar: couve galega.

Colher: batata (plantada em Agosto), cenoura (semeada em Maio), couve galega, nabiças, nabo redondo (semeado em Agosto) e rabanete (semeado em Outubro)

No Centro: 

Semear: alface, beterraba, cenoura, chicória, couve portuguesa, ervilha, espinafre, fava, nabo, nabiça, nabo de grelo (para colher em Fevereiro) e salsa.

Plantar ou transplantar, conforme os casos: alhos (para colheita em Maio-Junho, cebola (semeada em Setembro, couves galega e portuguesa.

Colher: batata (plantada em Agosto), couve-portuguesa e nabiça.

No Sul:

Semear: alface, beterraba, cenoura, couves, ervilhas, fava, nabiças, pimentos, salsa e tomate.

Plantar ou transplantar, conforme os casos: alface (semeada em Setembro), alhos, beterraba, cebola (semeada em Setembro) e couves.

Colher: batata, cenoura, couves, ervilha, fava (semeada em Julho-Agosto), feijão (semeado em Julho), nabiças, nabo, pimentos e salsa.


 Mãos à Obra!

sábado, 9 de novembro de 2013

"Boneco", cão terapêutico



Apresento-vos o "Boneco", nascido em 15 de Setembro deste ano, que, a partir de hoje, mora na casa dos meus pais, para grande alegria da mãe, que ansiava por ele, e, para quem vai ser uma terapia (estou plenamente convicta disso); quanto ao meu pai, é uma questão de tempo até se afeiçoar ao cãozito, como foi com a gatinha, que está com eles há cerca de 13 anos e meio!
As minhas netas ficaram deliciadas com o cão, e eu já estou enamorada por esta fofura (qual a dúvida?); quanto ao meu marido a questão é mais delicada...

Calendário Infantil, do Advento


Resolvi comprar dois calendários para as netinhas, relativos ao advento,  apelativos (têm motivos de chocolate), de modo que, como tenho andado afastada da Igreja, por motivos vários, tive de pesquisar na net, sobre esse período, para me relembrar e poder explicar às pequenotas do que se trata. 
Já agora, faço a partilha da minha pesquisa com os meus leitores. Quiçá, alguns carecerão de uma explicação, tal como eu?

"O Advento"
"Começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de novembro e termina antes das vésperas do Natal. Os domingos deste tempo se chamam 1º, 2º, 3º, e 4º do Advento. Os dias 16 a 24 de dezembro (Novena de Natal) tendem a preparar mais especificamente as festas do Natal.
O tempo do Advento tem uma duração de quatro semanas. Este ano, começa no domingo 01 de dezembro, e se prolonga até a tarde do dia 24 de dezembro, em que começa propriamente o Tempo de Natal. Podemos distinguir dois períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico e nos é orientado à espera da vinda gloriosa de Cristo. As leituras da Missa convidam a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: sua vinda ao fim dos tempos, sua vinda agora, cada dia, e sua vinda há dois mil anos.
No segundo período, que abarca desde 17 até 24 de dezembro, inclusive, se orienta mais diretamente à preparação do Natal. Somos convidados a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus prometera.

Tendo os calendários infantis (com chocolate!), e esta explicação, só tenho de a "traduzir às meninas...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Zona-doença"


Nunca tinha tido contacto directo com a zona (doença), embora soubesse de casos passados com pessoas conhecidas. Pois bem, agora que essa doença apareceu na minha mãe; como sou eu a tratá-la, decidi partilhar convosco o que aprendi sobre a matéria, e, de seguida, vou transcrever um pouco da Wikipédia (nossa aliada!), sobre o mesmo tema. Quem sabe poderei ajudar alguém com este post?

Na mãe, começaram a aparecer umas bolhas avermelhadas, no fundo das costas, que eu, na minha ignorância, comecei a pincelar com betadine! Essas bolhas começaram a proliferar-se pela nádega, perna e pé, do lado esquerdo, começando então a doente a sentir fortes dores; Fomos à médica de família, que a medicou, e, frontal e honestamente, nos disse não ter a certeza do que era, embora lhe parecesse herpes. Se, ao fim de dois dias não estivesse  melhor, teria de lá voltar, o que, efectivamente aconteceu, sendo então aconselhada a consulta num dermatologista, que, "miraculosamente", não consta das especialidades da urgência do Hospital de Aveiro, havendo então duas alternativas: Hospital de Coimbra, ou médico particular. No mesmo dia, a mãe teve consulta num especialista da pele, em Aveiro, que logo declarou que a paciente tinha a zona, e a medicou, avisando que levaria o seu tempo a passar!

Andamos na fase tos tratamentos, e as bolhas, que agora sei serem vesículas, estão a secar; as dores continuam, mas não tão fortes.

Passo então à Wikipédia:

"Uma doença crónica é uma doença que não é resolvida num tempo curto, definido usualmente em três meses.
As doenças crónicas são doenças que não põem em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não são emergências médicas. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, e várias doenças crónicas, como por exemplo certos tipos de cancro, causam morte certa. As doenças crónicas incluem também todas as condições em que um sintoma existe continuamente, e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são extremamente incômodas levando à disrupção da qualidade de vida e actividades das pessoas. Neste último caso, incluem-se os síndromes dolorosos.
Muitas doenças crónicas são assimptomáticas ou quase assimptomáticas a maior parte do tempo, mas caracterizam-se por episódios agudos perigosos e/ou muito incômodas.
As doenças crónicas de causa infecciosa são frequentemente causadas por organismos invasores com os quais já foi atingido um equilíbrio. Não é do interesse dos vírus, das bactérias ou dos parasitas matarem o seu hóspede demasiadamente rápido, uma vez que a probabilidade de se espalharem a outros hospedes fica reduzida. Assim doenças infecciosas de morte rápida e mortalidade elevada, como Ébola, aparecem por vezes, mas nunca conseguem estabelecer-se, porque todos os indivíduos susceptíveis morrem em poucos dias, antes de poderem contactar com bastantes outros. Doenças como a SIDA/AIDS, pelo contrário são extremamente eficazes devido ao longo tempo que demoram a matar o hóspede. Mas a melhor acomodação, do ponto de vista do microorganismo, é permanecer no corpo do hóspede sem causar muitos danos a este até poder infectar a nova geração sem defesas. É o que faz avaricela. O vírus ataca as crianças produzindo a síndrome característica aguda, mas depois da "cura" o vírus permanece, em todos os casos, nos núcleos nervosos dos nervos sensitivos, sem ser detectada e sem estar activa. Na velhice, com a ligeira imunodeficiência que acompanha a idade avançada, ela frequentemente reaparece sob a forma de zoster uma infecção dolorosa mas não perigosa que ataca os nervos periféricos. As zonas cutâneas com zoster são extremamente infecciosas, permitindo a passagem perpétua do vírus dos idosos às crianças indefesas, sem necessitar de grandes populações de crianças sempre passando o vírus umas às outras, como outros vírus infantis."

Ou seja, Zona = zoster, ou, como o povo diz, "cobrão" ou "cobro", dado que é uma doença unilateral, e a sequência das vesículas, assemelha-se a uma cobra, tudo isto devido ao vírua da varicela, latente no organismo de quem a teve!" Ele há coisas...



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Aniversário de Casamento


No dia 6 de Novembro de 1976, eu e o marido dissemos o "sim", na Igreja da Sé, em Aveiro, e, desde então, a família que constituímos foi crescendo, primeiro as filhas, depois as netas, além do genro, e afins.

Como qualquer casal, temos tido períodos altos e baixos (sim, que eu não creio em contos de fadas), mas, certo é que temos a certeza de que não estamos sós, sobretudo nos maus momentos, (nos bons, aparecem sempre resmas de gente), sendo solidários a 100% um com o outro, assim como com a restante família. E, acreditem, maus momentos, por exemplo, a nível de saúde, não têm faltado, e a doer!

Ao folhear o álbum de casamento, que, conforme era usual na época, tem inúmeras fotos a preto e branco, e, no final, algumas a cores, revejo vários entes queridos, que, entretanto, já partiram, entre as quais o meu irmão mais velho, o meu sogro e o meu padrinho de  casamento, o que me entristece, mesmo sabendo que a vida é assim, e que todos nós faremos a última viagem, sem retorno.

Esses familiares, e amigos não morreram, porque estão sempre  no nosso pensamento, e só morre quem é esquecido, disso tenho a certeza!

Hoje, há jantar comemorativo do evento, e lamento não ser possível reunir todos os elementos do clã Matos Neves, mas, brevemente, estaremos juntos, embora por pouco tempo, não é D. e J.?
Foto dos "pombinhos"

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dia Nacional do Inventor


4 de Novembro - Dia Nacional do Inventor

Aqui deixo um aplauso às pessoas cuja criatividade lhes dá asas, e permite que inventem novas coisas, que nos ajudam em várias vertentes.

Admiro imenso quem se dedica, com paciência,  gastando muito do seu tempo, à volta do que, um dia, germinou no seu pensamento!

Felizmente, em portugal, temos cérebros que não nos deixam ficar mal; só é pena verem mais depressa o seu mérito reconhecido no estrangeiro, do que no próprio país.

 Há que mudar  mentalidades, e deixarmos de pensar que só o que que vem "de fora" é que é bom!

Casaco de Hoje (3)



Quando encontro uma peça de roupa, que me agrade, na relação qualidade/preço, não me importo de comprar duas iguais, apenas de cores diferentes, e daí ter este casaco camel (Naulover), igual ao cinzento, que já mereceu aqui dois posts, recentemente. Foram adquiridos no mesmo dia, e, como referi anteriormente, têm uma "carrada" de anos, e estão impecáveis.

A roseta da lapela, foi feita em tecido, com um botão no meio, e foi-me oferecida; a echarpe (um dos meus vícios), tem figuras de lobos, animais que me fascinam.

Decidi tirar a foto também à camisola do dia, cuja idade não difere muito da dos casacos; tem sido bastante usada, e consequentemente sujeita a inúmeras lavagens, mas os borbotos, felizmente, não apareceram. Aliás, tenho outras camisolas e casacos desta marca, (Miss Tricot), e nunca apanhei nenhuma desilusão com eles.

Uma ressalva, apenas, estou a citar as marcas, apenas porque penso serem boas, e não por outro motivo qualquer. 

Gosto do conjunto!

domingo, 3 de novembro de 2013

Dia Mundial do Cancro do Cólon e do Reto


3 de Novembro - Dia Mundial do Cancro do Cólon e do Reto

Acerca desta doença, que, muitas vezes, se vai instalando silenciosamente no organismo humano, e, quando é detectada já não é curável, vou contar-vos uma situação, para que reflictam e ajam!

O gastroenterologista que me tem seguido, desde há cerca de treze anos e meio, e que considero um óptimo especialista e uma excelente pessoa, numa das minhas consultas, em que fui acompanhada pelo meu marido, a páginas tantas, perguntou-lhe: sabe qual a melhor prenda que pode oferecer a si próprio, aos 50 anos? O visado, que estava a poucos dias de perfazer meio século, perguntou-lhe o que era, e o clínico respondeu-lhe: é uma colonoscopia, que todas as pessoas deviam fazer por volta dessa idade.

Passadas umas semanas, e por insistência minha, foi efectuado o exame, e retirados pólipos, que, caso continuassem instalados nos intestinos, iriam ficar malignos.

Agora, de 3 em 3 anos, há o exame de rotina.

Infelizmente, uma ex colega e amiga, partiu precocemente, com um cancro do intestino, e outra grande amiga minha  debate-se com essa doença, há três anos; uma corajosa guerreira, e exemplo para muitos, a A.






 

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