sexta-feira, 21 de junho de 2013

No Alentejo, somos todos primos!


É mesmo, os meus pais são  alentejanos, dos arredores de Portalegre, de onde saíram cedo, por voltas da vida, vindo a desaguar em Aveiro, após terem residido noutros locais. Nas freguesias da naturalidade, deixaram família, e, desde pequena, quando ia passar uns dias de férias, era tratada, muito bem, aliás, por "minha prima", e convidada a sentar-me à mesa e comer, nas casas dos "meus primos", uns  eram primos dos meus pais, e outros a quem perdi o grau de parentesco; tudo gente simples e genuína, sendo que levavam a mal se eu dissesse que não tinha fome! Atualmente, desloco-me raramente à minhas raízes, embora goste imenso de lá voltar;  hoje não o fiz com com agrado. Faleceu uma prima da minha mãe, por quem sempre nutri muita ternura, que me era retribuída, quer por ela, quer pela sua família. O Alentejo, nesta altura do ano, ainda está vestido de muitas cores, resultado das flores campestres que aparecem na primavera, e foi a paisagem que me animou, porque, de resto, vim frustrada. Enquanto o  marido, mãe e tia foram à capela mortuária, e  ao funeral, eu fiquei no carro. Porquê?  Graças às minhas crises pânico ansiosas. Raios...

1 comentários:

Joana on 22 de junho de 2013 às 06:45 disse...

Embora o motivo do regresso tenha sido triste, é sempre bom rever os nossos "primos"...

 

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