segunda-feira, 31 de maio de 2010

Distraídas!


Vivam!


Eu bem vos digo que, na nossa família, nós, as mulheres, somos potencialmente distraídas...
Uma filhota tratou de nos marcar umas viagens aéreas e conseguiu a proeza de, numa delas, com ligação algures, a 2ª parte da viagem ser mais cedo do que o início da mesma! É isso mesmo, tenho aqui os cartões de embarque à frente...por estrear, já que, com o check in efectuado via on-line, tiveram de ser marcadas novas viagens! É a sina que temos, e, quando confrontada com a situação ficou boquiaberta, muito surpreendida a questionar-se: como foi possível eu fazer isto? Eu tinha vontade de me rir  e apetecia-me dizer-lhe que somos capazes disso e de muito mais, mas calei-me e respondi apenas que são coisas que acontecem.
Nessa noite, apeteceu-me um chá e, servi-me no bar do hotel. Munida do copo de água quente, açúcar (para a colecção, porque não uso nos chás), colher e pacotinho do chá, dirigi-me para a sala da recepção, onde se encontrava o meu marido. Quando ia para beber a desejada tisana, não encontrei o pacotinho das ervinhas para pôr na água. Ora, eu tinha-lhe pegado, era uma certeza, de maneira que pensei no percurso realizado entre o bar e a sala e logo descobri a misteriosa desaparição. Fácil, ao deitar para o lixo o invólucro da embalagem, fiz o mesmo ao "recheio"...distraída, né? Fui buscar outro, e, quando o ia preparar, reparei que não era da qualidade que pretendia. Desisti de o trocar, não fosse pegar noutra coisa qualquer e tomei-o, embora não goste muito daquele sabor!

Mas, pensando bem, sou injusta em não englobar nas distracções da família certos elementos masculinos! Afinal, quem foi que, numa Ilha Açoreana, sedento após uma caminhada, entrou numa "tasca" e pediu uma cerveja, tendo-lhe sido respondido: tudo bem, só que isto é uma casa particular! Envergonhado, penso que lá bebeu a cervejita oferecida e agradeceu, e quem foi que...bem, a continuação das distracções ficará para outro post, tá?

Só vou confidenciar-vos que optei por começar a rir-me de mim própria, quando me distraio e entro numa cena caricata; assim não são só os outros a rir-se, como, por exemplo, me veem, muito empenhada, a tentar abrir a porta de um carro...parecido com o nosso.

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