Na comunicação social vai-se denunciando o que se passa neste cantinho à beira mar plantado com esse flagelo social, que grassa a olhos vistos, a que se costuma chamar a profissão mais antiga do mundo - a prostituição!
Mas certo é que, por mais redes de exploração que sejam desmanteladas (serão mesmo?), continuamos a ver, na beira de estrada, senhoras que emprestam o corpo a troco de uns euros, dinheiro esse que passará para os bolsos de quem entende ser "o dono" desses corpos!
Penso que todos nós temos culpa na matéria. Por mim falo. Junto de uma ponte para os lados de Cacia, todos os fins de semana, quer faça chuva, quer faça sol, lá estão as figurantes do filme repetido, e eu, intranquila, baixo os olhos ao passar por elas!
Consigo imaginar as doenças que importarão, e exportarão, nos convívios íntimos tidos no pinhal, e as pressões psicológicas a que estão sujeitas, além dos maus tratos físicos.
Ainda no sábado passado parou uma motoreta junto de uma senhora de calções reduzidos, pese embora o intenso frio que se fazia sentir, a qual se sentou no precário veículo que se dirigiu para o matagal.
Não estou a falar das acompanhantes de luxo, que certos programas de televisão promoveram a profissionais de sucesso, mas sim das suas exploradas companheiras de trabalho de beira de estrada!
E nós limitamo-nos a baixar os olhos...
2 comentários:
pois é, devia ser como aqui, multar pesadamente os consumidores de tal servico, e de preferencia como quer fazer um dos ministros, enviando para casa a multa em envelopes especiais de cor garrida para que toda a gente saiba que tipo de pessoa o fulano é! Se fosse eu a ministra ia até mais longe no castigo! E dar uma alternativa de vida ás "trabalhadoras".
concordo com a carta em envelope garrido, e talvez colar um cartaz enorme na porta dos clientes anunciando essa mesma condição. Mas quem as explora e mal trata é que merecia um forte castigo, pudesse eu...
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