terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Descanse em paz, tio Vedrines


Tio Vedrines, encetou hoje a sua última viagem, viagem essa que nos aguarda a todos, mais cedo ou mais tarde. Acabou o seu sofrimento; está em paz. Não morreu, porque só morre quem é esquecido, e não é o caso; o tio tem muita família e amigos, que nunca vão deixar de se lembrar de si.
Ficar-lhe-ei sempre grata, e, curiosamente, falamos sobre isso, a última vez que o visitei, acerca do apoio que deu ao meu irmão mais velho, durante a malvada doença que o massacrou e minou, antes de o levar. Foram muitas as vezes que lhe preparou o caldinho de cação, do qual ele tanto gostava, e ia engolindo, embora com dificuldade, mas certo é que era o único alimento que lhe agravava, nessa fase negra; o tio além de o confeccionar, levava-lho a casa, quando as forças dele faltavam e não o podia ir buscar. Também o transportou, para o I.P.O. de Coimbra, sempre que ele recorreu a si para esse efeito.
Tenho muito mais assuntos sobre os quais gostaria aqui de escrever, mas o ânimo não é muito!
Só mais uma coisita: ando a usar, nos meus cozinhados, massa de pimentão, saída das suas mãos, e que é a melhor que entrou cá em casa até hoje; quando o frasco ficar vazio, vou sentir a falta desse tempero!
Descance em paz, tio!

2 comentários:

Susana Neves on 15 de janeiro de 2013 às 13:05 disse...

*

Joana on 15 de janeiro de 2013 às 22:07 disse...

Como disseste, o sofrimento do tio Vedrines acabou e isso é um pequeno consolo...
Beijinhos mamã!

 

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